A bioluminescência dos fungos pode ser controlada… e utilizada

Por Elisandro Ricardo Drechsler-Santos – Depto. de Botânica e PPGFAP – UFSC

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“Se essa trilha
Se essa trilha fosse minha
Eu mandava
Eu mandava iluminar
Com micélio e cogumelos luminescentes
Para o meu
Para o meu amor passar”

Nesta paródia de uma das cantigas infantis mais populares menciono as espécies de fungos que emitem luz, que não fazem parte apenas das crendices populares. Esses fungos são reais, mas podem ser vistos na natureza somente à noite, em florestas totalmente escuras, longe das luzes das cidades, das lanternas, em noites sem a luz da lua ou dos raios que anunciam a chegada de uma tempestade. Por mais incrível que pareça, nessas condições de breu, é possível andar em uma trilha somente com a orientação das luzes esverdeadas emitidas pelas células dos fungos (micélio) que estão crescendo e decompondo as folhas no solo das florestas. Contando com um pouco mais de sorte, é possível ainda ver cogumelos inteiros brilhando na noite.

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Como gerar energia elétrica a partir de lixas comuns

Por Vitor Hugo Sarmento – Dpto. de Química – UFS

Pesquisadores da Coreia do Sul desenvolveram um método para transformar uma lixa comum em um eletrodo que gera corrente a partir de fricção. Este dispositivo, também conhecido como nanogerador triboelétrico, consegue converter energia mecânica em energia elétrica. Apesar do nome pouco comum, o fenômeno da triboeletricidade é simples de se explicar: ele é originado a partir do atrito de dois materiais. Quando isso ocorre, eles ficam “eletrizados”, ou seja, um fica carregado positivamente enquanto o outro fica carregado negativamente.

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Impressão de objetos 3D turbinada!

Por Paula Borges Monteiro
Grupo de Estudos em Tópicos de Física – IFSC

A primeira máquina de escrever surgiu no século XVIII, desenvolvida pelo inglês Henry Mill e, durante muito tempo, desempenhou um papel importante em nossa sociedade. Hoje, as máquinas de datilografia, como também são chamadas, são raras e utilizadas principalmente como decoração. Talvez Henry Mill até tenha imaginado que as letras um dia seriam impressas em alta velocidade e sem a necessidade de digitá-las para que isso acontecesse. Porém, será que passou por sua cabeça que, não só as letras, mas também objetos poderiam tornar-se livres por meio de uma máquina?

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