Imitando o nariz canino

Por Renata  Kaminski Dpto. de Química, UFS / Aracajú – SE

Todos sabem que os cachorros possuem um olfato extremamente sensível, esse sentido aguçado se deve ao alinhamento de milhões de minúsculos capilares (tubinhos) que cobrem uma grande área superficial, fazendo com que nossos melhores amigos sejam capazes de detectar odores em concentrações extremamente baixas.

A inspiração dos cientistas na estrutura do nariz dos cães para criação de sensores gasosos não é tão recente. No entanto, a grande dificuldade de fazer uma “boa imitação” é que o material seja de fácil obtenção em escala industrial e a síntese seja reprodutível, ou seja, que se obtenha sempre o mesmo material e com as mesmas Continuar lendo

Dor de dente: a teoria do “odontoblasto transdutor” ganha mais uma peça

Por Michelle Tillmann Biz – Dpto. de Ciências Morfológicas / UFSC

O dente é conhecido por ser um órgão formado por tecidos duros, sendo eles o esmalte, a dentina e o cemento (veja na Figura 1). Porém, em seu interior, protegido por esses tecidos duros, encontra-se um tecido mole, a polpa dentária. A polpa dentária é um tecido conjuntivo propriamente dito, como o que encontramos abaixo da nossa pele, sendo responsável pela nutrição celular, defesa e reparação, bem como a sensibilidade local. Sendo assim, a polpa dentária é onde encontramos a vitalidade de um dente. Um dente vital possui polpa dentária; um dente que não tem polpa (como os dentes que já tiveram tratamento de canal executado) são dentes desvitalizados. Dessa forma, a polpa dentária é o tecido responsável por toda a fisiologia do dente respondendo aos estímulos de dor, desencadeando a resposta inflamatória bem como a resposta de regeneração e reparação. Sem a polpa dentária, não temos mais esses estímulos. Continuar lendo

1, 2, 3, 4…Pra ficar maneiro evite muito álcool!

Por Natalli Granzotto1 e Geison Souza Izídio2

  1. Doutoranda em Farmacologia – UFSC;
  2. Coordena o Laboratório de Genética do Comportamento – UFSC

Imagem relacionada “Uísque ou água de coco pra mim tanto faz…” era parte de uma música bastante popular no Brasil, há alguns poucos anos. Se esses hits de sucesso impulsionam a realidade, ou se, na verdade, fazem sucesso porque retratam a realidade é uma pergunta interessante a se fazer. O fato é que, no Brasil, os drinks de vodca, ou whisky, com energético estão cada vez mais marcando presença nas comemorações de todas as faixas etárias, a partir da adolescência.

Um estudo, conduzido por pesquisadores da Unifesp (para ver, acessar aqui), mostrou que 76% dos indivíduos entrevistados (homens e mulheres com idade média de 24 ± 6 anos) declarou consumir a combinação de bebidas energéticas com álcool. Continuar lendo