Por Keli F. Seidel – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
Vivemos em uma era altamente tecnológica. Talvez você não faça ideia de quantos e quais componentes eletrônicos em escala micro e/ou nanoscópica existem dentro do seu computador, celular, televisor. Porém, é um fato que os avanços sob estes componentes trouxeram aos equipamentos eletrônicos que usamos em nosso cotidiano uma maior eficiência em: alta densidade de processamento de dados, menor tempo de processamento, maior resolução de imagens nas telas, etc. Entretanto, toda essa geração de tecnologia não é, necessariamente, só benéfica, uma vez que sua produção passa por processos geradores de poluição na natureza.
Pensando em uma frente de geração de dispositivos eletrônicos “eco-friendly” (amigos na natureza), também chamada de eletrônica “green” (verde), pesquisadores têm desenvolvido uma eletrônica baseada em papel. O papel utilizado pode ser aquele formado por fibras de celulose como numa folha de seu caderno, ou ainda, formado por algo mais tecnológico como a nanocelulose. Quando descartada, a (nano)celulose gera resíduos que não são tóxicos à natureza. Além desta vantagem, a celulose apresenta para a eletrônica o potencial de criar dispositivos eletrônicos muito baratos, junto ao fato de ter flexibilidade mecânica (se curvar) e biocompatibilidade, podendo ser aplicado em biossensores, por exemplo.
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