Eletrônica comestível

Por Keli F. Seidel – UTFPR

Que tal incluir à sua dieta saudável um pouco mais de vegetais, alimentos integrais, frutas e “dispositivos eletrônicos doces”? Muita calma nesta hora, pois esta pode não ser a recomendação de um(a) nutricionista, mas talvez a recomendação médica para auxiliar num diagnóstico ou tratamento médico. 

Dispositivos que englobam a área de eletrônica comestível são aqueles que podem ser ingeridos e metabolizados dentro do nosso corpo sem causar danos devido à não toxicidade dos materiais que os compõem. Mas talvez você questione sobre qual seria a necessidade de comer um dispositivo eletrônico? 

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A influência das redes sociais em nossa alimentação

Por Filipe Modolo – Dpto. de Patologia, UFSC

Todos nós conhecemos a importância da internet em nossas vidas, nos mais diversos temas, inclusive na saúde, como pudemos ler no texto “Dr. YouTubeTM, a evolução do Dr. GoogleTM”, publicado em dezembro de 2019. Dentre as utilidades mais populares presentes na internet estão as redes sociais, ferramentas que permitem interação entre as pessoas, mesmo quando distantes. Como a internet é um “território livre”, ou seja, um local onde pouco ou nenhum controle é exercido, o fluxo de informações é extremamente volumoso e heterogêneo. Isso pode ter diversos efeitos sobre o bem-estar físico e mental dos usuários, principalmente neste momento da pandemia do COVID-19. Diversos bons exemplos são encontrados nas redes sociais, como as comunidades de alimentação saudável, que recentemente ganharam muita popularidade. No geral, esse movimento de filosofia da alimentação saudável tem sido positivo, com os usuários se esforçando para comer mais frutas e vegetais e menos alimentos processados. Continuar lendo

Uma nova droga potencialmente poderosa contra a obesidade

Por Marco Augusto Stimamiglio – Instituto Carlos Chagas – Fiocruz/PR

A obesidade está se tornando cada vez mais comum em todo o mundo e as intervenções médicas disponíveis não abordam o problema de forma integral. Atualmente, a cirurgia é o procedimento mais eficaz, especialmente para a obesidade grave. Entretanto, as cirurgias trazem mais riscos à saúde do que os tratamentos não invasivos, causando efeitos colaterais permanentes. Há décadas os cientistas têm procurado por moléculas que regulam o ganho de peso em humanos na esperança de poder intervir em nosso metabolismo de forma a controlar a obesidade. Recentemente, pesquisadores de três grandes indústrias farmacêuticas publicaram, de forma independente, artigos científicos apontando para uma proteína que parece ajudar ratos e macacos obesos a perder peso sem gerar efeitos colaterais aparentes. Continuar lendo

Mães mais velhas que se exercitam podem reduzir o risco de defeitos cardíacos em seus bebês

Por Marco Augusto Stimamiglio                                                                                          Instituto Carlos Chagas – Fiocruz/PR

Para ouvir o áudio do texto com o autor, clique aqui.

Marco_adicional - FiguraNa espécie humana, o risco de um bebê desenvolver algum defeito cardíaco durante a gestação está associado com a idade da mãe. Este não é o único fator de risco, já que a pré-disposição genética, a ocorrência de infecções, a obesidade e o diabetes materno durante a gestação também podem levar ao desenvolvimento de malformações do coração do bebê (cardiomiopatias congênitas). O que ainda não se sabe é se o desenvolvimento do feto é comprometido devido à idade da mãe ou a idade do óvulo; Continuar lendo