Jogando dados: seria o azar o principal responsável pelo câncer?

Por Tiago Góss dos Santos                                                                                                 Pesquisador do CIPE, Hospital AC Camargo;

Tumor dadoNo primeiro dia do ano de 2015, a revista Science publicou um artigo que causou (e ainda está causando) muitas polêmicas. Os autores do estudo são dois conceituados cientistas na área do câncer, Bert Vogelstein e Cristian Tomasetti, do hospital Johns Hopkins em Baltimore, Estados Unidos. O artigo lança uma possível Continuar lendo

Terá o rato-toupeira sem pelo a chave para cura do cancro (câncer)?

Por Hélia Neves                                                                                                                                        Prof. da Faculdade de Medicina de Lisboa – Portugal

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O rato-toupeira sem pelo vive no subsolo nos desertos do leste da África e é considerado uma das maravilhas do mundo natural, com grande potencial para contribuir com a medicina humana. Proporcionalmente, se o homem vivesse o mesmo tempo que o rato toupeira sem pelo, viveria até os 600anos...

De pele enrugada e quase cego, o rato-toupeira sem pelo vive no subsolo nos desertos do leste da África. Esta espécie é considerado hoje uma das maravilhas do mundo natural, potencialmente útil à medicina humana pelas características extraordinárias que apresenta. Se a relação de tempo de vida/tamanho da nossa espécie fosse correlacionável à da do rato-toupeira sem pelo… Nós viveríamos até aos 600 anos… e sem cancro! Fonte: Frans Lanting/Corbis

“Quem vê caras… não vê corações” já diz o velho ditado Português, que é como quem diz… não confies nas aparências! E assim acontece com o rato-toupeira sem pêlo! O rato-toupeira sem pêlo pode ser um dos animais mais feios do planeta, mas é nele que actualmente se depositam algumas das esperanças para novos Continuar lendo

O despertar da era dos exossomos: serão os antigos lixeiros promovidos a carteiros?

Por Bruno Costa da Silva                                                                                                 Pesquisador na Medical College, Cornell University/Nova Iorque – EUA

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Bruno CS - imagemEm um ramo que vem tomando força na última década, cientistas começaram a revisitar antigos conceitos sobre o que até então se entendia como “os lixeiros das células”, ou mais formalmente falando, os exossomos. Apesar do seu pequeno tamanho (em torno de 100 nanômetros, o que se compara ao tamanho de um vírus ou de 0,2 a 1% do tamanho de uma célula), os exossomos são formados por diversos componentes presentes nas células, em especial os lipídeos e as proteínas. Continuar lendo

Planetas semelhantes à Terra existiram por quase toda história do Universo

Por Emille Ishida                                                                                                                   Pesquisadora no Instituto de Astrofísica Max Planck, Alemanha

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Comparação de tamanho entre os planetas mais internos do Sistema Solar e aqueles descobertos ao redor de Kepler-444. Daniel Huber & NASA

Comparação de tamanho entre os planetas mais internos do Sistema Solar e aqueles descobertos ao redor de Kepler-444. Daniel Huber & NASA

A descoberta do mais antigo sistema planetário já observado, composto por planetas rochosos, foi recentemente anunciada por um grupo de astrônomos liderados por Tiago Campante, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. O sistema em questão se concentra ao redor da estrela Kepler-444, com idade estimada em 11,2 bilhões de anos. Continuar lendo

Tatuagem temporária como forma de monitoramento dos níveis de glicose no corpo humano…adeus agulhadas?

Por Bruno José Gonçalves da Silva                                                                                                    Prof. Dpto. de Química – UFPR

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Fonte: UC San Diego News Center (14 de Janeiro de 2015)

Fonte: UC San Diego News Center (14 de Janeiro de 2015)

Nos dias de hoje, é comum encontrarmos alguém próximo, amigos ou familiares, que possua diabetes, seja de qual tipo for. Talvez por isso, a grande maioria de nós sabe que esta enfermidade está relacionada com um aumento anormal do nível de glicose, ou açúcar, no sangue. Apesar de ser a principal fonte de energia do nosso organismo, quando em excesso, a glicose pode trazer várias complicações à saúde, desde cansaço até ataque cardíaco, Continuar lendo