O que faz com que alguns espermatozoides sejam mais rápidos que outros?

Por Virginia Meneghini Lazzari – Departamento de Biologia Celular, UFSC

Caros leitores, vocês já pararam para pensar que mesmo as informações científicas podem ter uma “narrativa literária”? Pois então, estou aqui para contar para vocês uma história científica sobre amor e espermatozoides.

Começando pelo início…. Para que uma nova vida se forme, é necessário que ocorra a fecundação: a junção de um espermatozoide com um óvulo. Essa união ocorre após uma maratona de natação dos espermatozoides, em que milhões deles competem pelo mesmo óvulo. O caminho percorrido por estes milhões de espermatozoides impõe uma série de obstáculos para selecionar o espermatozoide mais apto à fecundação. Mas o que será que torna um espermatozoide “o escolhido”? Seria seu formato? Suas habilidades físicas ou químicas? Sua agilidade? Seu “amor”?

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Retirando os vírus do banco dos réus

Por Giordano W. Calloni – Dpto. de Biologia Celular, Embriologia e Genética – UFSC

Meu caro leitor, talvez este não seja o momento oportuno para o assunto que irei abordar. Confesso que relutei em alguns momentos a escrever essa postagem justamente no momento em que o Covid19 tem ceifado a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo.

As descobertas que lhes contarei hoje não são atuais, mas justamente gostaria de trazê-las aos holofotes para tentar tirar os vírus do banco dos réus, bem, ao menos alguns deles. Meu intuito será justamente colocar os vírus no outro lado da balança (o da vida e não o da morte) e mostrar que é graças a eles que novas e maravilhosas formas de vida surgiram em nosso planeta. Continuar lendo