Por Paulo César Simões-Lopes – Dpto de Ecologia e Zoologia – UFSC
Não somos os únicos animais espertos é bem verdade. Muito antes da ciência avaliar com parcimônia os fenômenos complexos, já buscávamos soluções para nossa saúde usando outros caminhos menos ortodoxos. Quem não tomou um chazinho para melhorar a digestão ou resolver seu problema de gases?
Sim, já faz tempo que aprendemos, por tentativa e erro, a contornar alguns de nossos problemas, fosse um processo inflamatório, uma queimadura, a dor das picadas de abelha, a ansiedade insuportável ou uma prisão de ventre. Não só agora, mas muito cedo em nossa linhagem humana, raízes e folhas e flores e sementes e mesmo toxinas extraídas da pele de animais têm sido testadas por nós e usadas com algum sucesso. Há também crendices absurdas que são verdadeiros delírios, mas delas não trataremos aqui.
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