Por Aline Guimarães Pereira e Geison Souza Izídio, Dpto. de Biologia Celular, Embriologia e Genética – UFSC – UFSC

Fonte: https://yen.com.gh
O coração dos mamíferos, incluindo o nosso, mostra pouca capacidade de se regenerar após um infarto do miocárdio. Popularmente chamado de ataque cardíaco, o infarto é basicamente a morte de uma parte do músculo cardíaco causada pela falta de irrigação sanguínea.
Mas quando se trata de problemas do coração (sem ser os causados pelo amor), outros animais têm mais sorte do que nós humanos. Por exemplo, várias espécies de vertebrados não-mamíferos são capazes de regenerar seus corações após uma lesão.
A regeneração do coração lesionado foi observada pela primeira vez em anfíbios (sapos, rãs) e agora é descrita em várias espécies de peixes, incluindo o peixe-zebra, também conhecido, no Brasil, como “paulistinha”. Tanto em peixes, quanto em anfíbios, o local da lesão é regenerado através da “reposição” de células, chamadas de cardiomiócitos, que formam o tecido muscular cardíaco em um período variável de 60 a 180 dias, dependendo do tipo de lesão.
A capacidade de regeneração do coração parece ser uma característica herdada, ao longo da Continuar lendo