Como podem as bactérias intestinais contribuir para a obesidade?

Por Hélia Neves                                                                                                                                    Prof. da Faculdade de Medicina de Lisboa – Portugal

Hoje voltamos a falar da microbiota intestinal (comumente conhecida por flora intestinal), considerada por alguns investigadores como um “novo órgão “ do nosso corpo. Num indivíduo adulto, a microbiota intestinal pode contribuir com até 2 kg do peso total e contem dezenas de bilhões de microrganismos (o seu número é 10 vezes superior ao número de células do nosso corpo). Nela estão incluídas pelo menos 1000 espécies diferentes de bactérias (micróbios), com mais de 3 milhões de genes (150 vezes o número de genes no ser humano). Continuar lendo

Fibras óticas: elas não cansam de nos surpreender com sua versatilidade nas mais diversas aplicações

Por Keli Fabiana Seidel                                                                                                               Grupo de pesquisa em Bio-Optoeletrônica Orgânica– UTFPR

Keli - imagem IQuantos de vocês leitores já olharam para aqueles enfeites de natal cheio de fios que parecem “linha de pesca” e, ao acender as luzes desses enfeites, veem sua extremidade brilhando (Figura 1). É curioso pensar porque não vemos a luz escapando nas laterais desse fio e somente vemos a luz na ponta do fio! Continuar lendo

Dispositivo portátil para detecção de patógenos causadores de intoxicações alimentares

Por Renata  Kaminski                                                                                                                   Dpto. de Química, UFS / Aracajú – SE

Renata - figuraEnvenenamento por comida manda milhares de pessoas por ano para o hospital, e no Estados Unidos, somente a bactéria Salmonela provocou mais de 400 mortes. Se levarmos em consideração que essa bactéria é apenas uma entre 15 patógenos comuns que causam envenenamento, podemos ver que esse é um grande problema. As análises desses patógenos não são simples e demandam máquinas complicadas e pessoal especializado. Além disso, os testes Continuar lendo