Os fungos transformaram nosso Planeta

Por Marcela Monteiro & Elisandro Ricardo Drechsler dos Santos, Dpto. BOT-CCB, PPGFAP – UFSC

Plântula e sua rizosfera significativamente ampliada pelas hifas do fungo micorrízico. Fonte: Pinterest.

Os fungos, até a década de 60, eram equivocadamente classificados como plantas. Mais recentemente, o Reino Fungi vem recebendo a devida atenção, não só por ser um grupo único de organismos extremamente diversos, mas também por suas funções no meio ambiente.

Os fungos são responsáveis por serviços ecossistêmicos essenciais para manutenção do equilíbrio natural, tão importantes quanto a fotossíntese das plantas e algas. Dois destes importantes serviços merecem destaque. Um deles, e talvez o mais conhecido, é o fato de os fungos atuarem como decompositores naturais, sendo fundamentais na ciclagem de nutrientes, pois degradam potencialmente tudo ou quase tudo. O segundo que merece destaque, igualmente importante, mas menos conhecido é o fato de os fungos atuarem como micorrízicos, ou seja, são responsáveis por um sistema de conexão nas florestas, que envolve todas as relações de troca de nutrientes, químicos tóxicos e até mesmo de informações com e entre as plantas. Continuar lendo

Quimeras: Poderemos algum dia nos tornar seres fotossintetizantes?

Por: Giordano W. Calloni                                                                                                                    Dpto. de Biologia Celular, Embriologia e Genética – UFSC

Fonte: http://www.inetours.com/Photographs/Notre-Dame.html

Foto 1: fonte, clique aqui.

Subir os 387 degraus de uma das igrejas mais belas do mundo, a Notre Dame de Paris, é uma experiência cansativa na mesma proporção que recompensadora. Primeiramente porque é como se pudéssemos sentir a presença de um dos personagens mais aterradores e misteriosos da literatura mundial: o Corcunda de Notre Dame, criado por Victor Hugo, em 1831 no livro que leva Continuar lendo

O que espinafres e lesmas marinhas têm em comum?

Por: Giordano W. Calloni                                                                                                                    Dpto. de Biologia Celular, Embriologia e Genética – UFSC

Oxynoe olivacea. Fonte: Wikipedia

Oxynoe olivacea. Fonte: Wikipedia

Se perguntássemos a você leitor que cor poderia lhe fornecer energia? Ou seja, aquela cor que lhe parece estar intimamente associada à liberação de força, calor, enfim, de lhe colocar para cima? Provavelmente, lhe virá à mente, o amarelo (talvez por sua associação aos raios solares), ou o vermelho (talvez por sua associação ao sangue). Outros ainda poderão inclusive sugerir que “O azul é a cor mais quente”, tendo em mente o filme de Abdellatif Kechiche, que Continuar lendo